segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

As nossas decorações de Inverno/Natal...

As janelas da nossa sala de aula...
 


... a "árvore dos afetos" e a "árvore dos nomes de inverno"...




... o presépio...

 
... e uns anjinhos especiais...
 
 
 


Corredoura solidária

No final deste período concluímos a 1ª etapa deste projeto... recolhemos alguns brinquedos e alimentos...










... embrulhamos presentes para serem oferecidos aos meninos mais desfavorecidos...

... confecionámos salame para a festa onde os meninos desfavorecidos vão receber os presentes... e algum para nós lancharmos!


... e no próximo período iremos continuar este projeto, com novas iniciativas...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Mercadinho de Natal

Todos podem participar!
... Mercadinho de Natal, que decorrerá dia 17 de dezembro, na escola sede do Agrupamento de Escolas do Bonfim, na Escola Secundária Mouzinho da Silveira.

Nós vamos!
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O pincel mágico



Era uma vez um pincel mágico. Esse pincel adorava pincelar belas paisagens.
O pincel mágico era espantoso, pois tocava no papel e desenhava o pensamento de quem lhe pegava.
Num belo dia, a Margarida estava a pensar que se construísse um insuflável todos se podiam divertir a saltitar. Então começou a desenhar com o pincel mágico o insuflável e o parque. O pincel fez tudo perfeito. Ela deu o desenho à câmara municipal e eles fizeram o que ela tinha proposto e ficou um espectáculo.
Na semana seguinte a Joana e a Marta combinaram fazer um trabalho de grupo, mas precisavam do pincel mágico. Foram buscá-lo, pensaram no corpo humano (o trabalho delas) e … PUF!!! O pincel tinha feito um trabalho magnífico.
Um mês depois, o Miguel e o Ângelo,combinaram participar no concurso de “pinta o carro se não … “ e precisavam do pincel mágico. Levaram-no e conseguiram acabar o carro rapidamente e, com isso, conseguiram ganhar!
Um ano depois o pincel estava a ficar doente porque ninguém o usava para desenhar os pensamentos. Agora havia uma máquina que até pintava o arco-íris! Como a máquina era um espectáculo, o pincel não pintava nada.
Então ele decidiu ir-se embora, mas ouviu gritos dos seus amigos para que voltasse, pois a máquina tinha-se avariado… O pincel era o único que pintava tão bem quanto ela e era um óptimo amigo!

Mariana Barbas e Leonor Travassos

O Cristalino sente-se sozinho


O duende Cristalino vive num sapato, mas não é um sapato qualquer, é um sapatinho de cristal. Toda a gente tinha inveja dele pois a sua casa era muito preciosa. Fora-lhe dada pela Cinderela como prenda de Natal, mas ele nunca teve oportunidade de a agradecer ao Pai Natal.
Ele estava desejoso que o Natal voltasse para poder agradecer ao seu amigo. Mas…
- Pai Natal… Pai Natal! – disse a sua rena Rodolfa.
- Ainda falta uma carta e só faltam 1 hora e 30 minutos para começarmos as entregas!
Ele disse:
- De quem é a carta?
- É do duende Cristalino, ele quer de prenda poder agradecer-lhe pela prenda do ano passado.
- Eu lembro-me dele! Temos de nos despachar Rodolfa! Rápi…
O Pai Natal nem acabou a frase porque a Rodolfa era super aplicada e nunca perdia tempo, nem por uma palavra.
Eles lá foram e entregaram tudo a tempo, mas faltava ir ao sapatinho de cristal onde estava o Cristalino sozinho, sem ninguém.
- Olá! – disse o Pai Natal.
- Olá! – respondeu o duende.
- Então e a tua prenda é …
- Obrigada pela prenda.
- Não queres um brinquedo nem nada?
- Não, o que eu queria era um irmão para poder brincar, pois ninguém gosta de mim porque tenho esta casa especial.
- Deixa estar que eu amanhã venho aqui e trago o que pediste.
- Ok, tchau!
Quando o Pai Natal chegou a casa disse que tinham de ir à Duendolândia (o país dos duendes) e trazer um duende para o Cristalino.
O duende que trouxeram foi o Diamantino. Quando o Cristalino o viu, ficou tão contente que todos os anos agradece ao Pai Natal aquela prenda.

Mariana Barbas

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Um mistério por descobrir


Numa aldeia havia um menino chamado João, mas todos o tratavam por Joãozinho. Esse menino andava de um lado para o outro, ele rodava, girava, saltava, aventurava-se, pregava partidas e finalmente uma coisa boa que ele fazia era lavar a loiça.
O menino Joãozinho descobria muitos mistérios e um dia disse aos seus amigos:
- Há um mistério por descobrir!
- Lá estás tu com os mistérios. – disse a mãe dele.
- Desculpe Sra. Andrelina, mas acho que o seu filho tem razão. – disse a Mariana B..
- Ah! Então vamos ver se a Leonor T., a Carolina, o Gonçalo e o Guilherme concordam com a opinião de vocês os dois. Todos concordam? – perguntou a mãe.
- Ok, podes vir connosco, mas é só para teres a certeza que há outro mistério. – disse o João.
De repente, apareceu a irmã do João, que se chamava Ana Sofia, mas todos a tratavam por Ana ou Sofia. A Ana concordava com tudo o que o João dizia, por isso é que às vezes levava uns belos ralhetes em conjunto com o João.
- Olá meninos! – disse a Ana.
- Olá! – disseram todos, menos a mãe e o João porque já a tinham visto ao longo do dia.
- Vamos à procura do mistério? – perguntou a Leonor T., já muito aborrecida com toda aquela conversa. - Já agora, se vamos, toca a despachar.
Encontraram um labirinto de arbustos e todos ficaram tontos por dar muitas voltas ao labirinto.
A seguir encontraram um cão furioso… para poderem passar por ele, tinham que encontrar um osso, só que ele estava enterrado. Foi uma trabalheira encontrar o osso! O pior é que a Mariana B. caiu para um buraco, a Leonor T. foi parar dentro de uma poça de lama, a Carolina sujou-se toda de terra, o Gonçalo esbarrou contra uma árvore e o João contra uma parede, o Guilherme, feito tonto, trepou a uma árvore e, a seguir, caiu lá de cima. Por fim a Ana ficou cheia de baba do cão, porque ela ia fazer-lhe uma festinha e ele começou a lambê-la… porque ela lhe tinha dado o osso.
- Coitada de ti! – disse o João.
- Ah, ah, ah! Não teve piada nenhuma, vamos mas é continuar.
- Chegaram a uma grande gruta e estava lá um cão gigante. Ele só era mau porque ninguém lhe dava amor e carinho.
O cão começou a ladrar quando os viu a todos, mas a Ana foi a correr e subiu para cima do cão para lhe fazer festinhas. Quando estava em cima dele, levou com a cauda do cão.
Quando ela desceu de cima do cão, ele lambeu-a e, que coisa triste que aconteceu, o cão sem querer meteu a Ana dentro da boca… mas assim que ele a sentiu, deitou-a logo para fora da boca.  
Assim eles conseguiram passar essa fase… mas quando chegaram ao fim da gruta, viram muitos diamantes. Já sem obstáculos, o grupo apanhou uma grande quantidade de diamantes e resolveram levá-los para a aldeia onde viviam… mas eram tão pesados! E eis que o seu novo amigo cão gigante resolveu ajudá-los: no seu dorso colocaram os diamantes e lá foram todos…
Deste modo todos na aldeia ficaram felizes.
Foi assim um final recompensador por todo o trabalho e esforço deles. 

                                                                               Gabriela Brito

Corredoura Solidária


 
Em Portalegre, uma escola está a participar num projeto chamado Corredoura Solidária. Corredoura é o nome da escola. Todos os alunos estão a contribuir neste primeiro período escolar.
A escola, em conjunto com a Loja Solidária, está a fazer a recolha de brinquedos e, com a ajuda dos professores, os alunos embrulham as prendas, põem um laço para enfeitar e colocam uma etiqueta para separar as prendas por idade e sexo.
A escola está a participar neste projeto para tornar o Natal das crianças necessitadas num Natal mais feliz!

                               Leonor Travassos

domingo, 1 de dezembro de 2013

A aventura das duas renas


Era uma vez duas renas chamadas Tita e Nina. A Tita gostava de utilizar roupas radicais e a Nina roupas fashions.
 Um dia foram até à praia. Era um dia de muito frio, pois elas só gostavam de andar a passear quando estava mau tempo.
As duas estavam ao pé de uma falésia quando uma rocha grande caiu atrás delas. Elas olharam para trás e viram uma gruta.
A Tita perguntou:
- Será que esta gruta tem um tesouro? Vamos ter uma aventura! Boa!
- Vamos entrar. - disse  a Nina.
- Uh! Hoje deu-te na cabeça que tens que ficar corajosa? Eu quero que a partir de hoje comeces a ser corajosa… - disse a  Tita  com  um   ar  de  gozo.
- Ah, ah, ah! - suspirou  a  Nina.
- Vamos entrar, ou não? - perguntou a Tita.
- Claro que sim! - disse a Nina.
Quando elas entraram, encontraram no chão o mapa da gruta.
Começaram por tentar passar o labirinto. Só no fim de duas horas e meia é que perceberam como se atravessava o labirinto.
A Nina disse:
- Até fiquei tonta de tantas voltas que demos, para tentar encontrar a saída do labirinto.
- Tu és tão exagerada! Nós somos gémeas, somos iguais fisicamente, mas no feitio somos completamente diferentes! - disse a Tita com um olhar esquisito.
De repente, a Nina pára, olha atentamente para o mapa e exclama:
- Que ogre tão feio que está aqui representado!
- Para mim é bonito! - disse a Tita a gozar com a Nina.
- Tu achas esta criatura bonita? Tu dizes com cada disparate e para além do mais tens uns gostos de arrepiar.
- Pára com os exageros. Estava só a gozar contigo! - disse a Tita a rir muito.
- Eu acho que para o ogre ficar bonito tinha de ir tomar banho, secar o cabelo, pentear-se… como é um ogre mulher, pôr jóias, roupas fashions, uns óculos de sol e um acessório no cabelo… já me ia esquecendo, também uns sapatos de salto alto. -disse a Nina feita exagerada, como de costume.
A Tita disse:
- Ai que horror! Eu tinha mesmo razão, tu exageras muito. Não precisa de pôr isso tudo, só precisa de pôr uma roupa normal com um calçado normal, desde que a roupa esteja sem buracos.
- Pronto, pronto, fazemos a tua ideia. Olha só Tita, aqui no mapa diz que quando chegarmos à parte do ogre temos que fazer amizade com ele.
- O quê? Temos que fazer amizade com essa ogre? - perguntou a Nina.
- Sim, tens que ser bondosa para com as pessoas. - disse a Tita.
- Ok, ok, eu vou tentar. Vamos acordá-la. - disse a Nina.
- Olá, acorda! Como é que te chamas? -perguntou a Tita.
- Eu chamo-me Albertina. - disse a ogre.
- Há uma música com o teu nome… Maria Albertina… - cantou a Nina.
- Pára com isso, sabes que eu não gosto de fado. Olha Albertina, nós as duas queremos ser tuas amigas. Queres ser nossa amiga? – perguntou a Tita.
- Sim, eu quero se vossa amiga!
- Boa! Olha Tita, aqui no mapa diz que o tesouro é fazer novas e boas amizades!
E assim acabou a história com um belo final: bela amizade.

                                                                                                   Gabriela Brito

sábado, 30 de novembro de 2013

Estou doente...



 
Estou doente,
coitado de mim,
que desilusão,
não posso ficar assim.

Amanhã,
espero melhorar,
para na escola
com os meus colegas brincar.

Apraveito para estudar
e descansar,
para amanhã
a minha professora se contentar.
 
Não posso faltar, se não perderei as matérias,
e a minha professora pensará:
que estou de férias!
 
Mas eu estou com varicela,
que me foi dada
pela minha amiga Gabriela.

                                                                                                             João Bicho

 

O Carnaval no Pólo Norte


Era dia de Carnaval no Pólo Norte e era tradição os seus habitantes mascararem-se de uma “coisa” de que gostassem muito.
O Pai Natal ia mascarar-se da rena Rodolfo e a rena Rodolfo ia mascarar-se de Pai Natal.
Quando eles se viram um ao outro ficaram muito emocionados e todos os confundiam.
Davam à rena Rodolfo a lista de presentes que as crianças queriam e davam ao Pai Natal o trabalho de verificar se as coisas iriam correr bem.
Eles aprenderam que a vida um do outro era muito dificil e passaram a dar mais valor ao trabalho um do outro.
 
                                                                 Mafalda da Luz Martins   

domingo, 24 de novembro de 2013

Sessão de leitura com David Machado

Como forma de preparar a sessão de leitura com o escritor David Machado, na passada sexta-feira, trabalhamos em sala de aula duas das suas obras:
Acho que posso ajudar...
 
 
 
O tubarão na banheira

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Rimas sobre os meus colegas...


O meu colega João,
nas aulas, acha-se um sabichão.
Tenho um amigo chamado Miguel,
quando tem tosse come mel.
Uma das minhas melhores amigas é a Inês,
ela é a estilista do marquês.
O meu amigo Bernardo,
nas aulas, está sempre na Lua,
sentado atrás de um leopardo.
Conheço uma pesssoa chamada Gonçalo,
que na verdade chama-se Paulo.
A minha vizinha do lado direito, na sala de aula, é a Gabriela,
que só vê filmes da cinderela.
Tenho uma amiga chamada Mariana,
que usa sempre a sua bela canadiana.
A minha amiga Rita,
corre como uma chita.
Tenho um colega chamado Guilherme,
que tem um grande germe.
A minha amiga Leonor,
ama o computador.
O meu companheiro Atanás,
adora comer ananás.
A nossa delegada de turma chama-se Mariana,
que só descansou depois de provar uma banana.
Tenho outra amiga com o nome Leonor,
que veio do mundo do terror.
A minha amiga Mafalda,
tem um cão com uma bela cauda.
A Carolina
é uma “tontina”.
A minha professora chama-se Andrelina
e tem olhos de alpina.
                                                           João Guilherme

Personagens de histórias de Natal

Tal como prometido, vou aqui deixar a indicação de várias personagens de alguns contos e lendas de Natal:
- "A lenda da flor de Natal": Pepita (menina pobre), Pedro (menino);
- "O ataque à fábrica de brinquedos de Natal": Pai Natal, gnomos, duendes, bruxa Maspúcia, gnomo Guapo;
- "A menina dos fósforos": menina pobre;
- "Um presente inesperado": Tonito (menino pobre), menino rico;
- "As aranhas e o Natal": família alemã, aranhas, Pai Natal;
- "Os animais preguiçosos": anjo, cão, cavalo, burro, vaquinha;
- "A menina que fazia birras": menina irrequieta, mãe;
- "Gui e o Natal verde no planeta azul":Gui (menino), Quinzinho (amigo), avó, avô, Pai Natal;
- "Uma prenda de Natal": pequeno Ouriço-Cacheiro, Coelhinho, Texugo, Raposa.

... estas são só algumas ideias...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Minha Escola










A minha escola é a melhor, de certeza!
Adoro os assistentes operacionais,
Tenho muitos amigos,
Os professores são divinais…

Os meus amigos são divertidos,
Não podia ter melhores,
São muito meus amigos
Enchem o meu mundo de cores.

A matéria está bem sabida,
Não há nada excedente,
A professora ensina bem,
Ela é excelente!
                              Mafalda da Luz Martins   

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sessão de leitura com o escritor David Machado

Na próxima sexta-feira, dia 22 de novembro à tarde, iremos participar numa sessão de leitura com o escritor David Machado.
Como tal, temos andado a pesquisar e explorar alguns dos livros publicados por este escritor.
Hoje explorámos a história "O tubarão na banheira".
Para que todos possam recordar/rever esta história deixo aqui alguns dos materiais trabalhados na aula.


Deixo ainda mais dois link:
http://www.youtube.com/watch?v=vPzBW3fsBmg
http://www.youtube.com/watch?v=A74nY_q9N1o

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quando eu era uma árvore


Quando eu era uma árvore vivia num belo jardim. Em redor havia outras árvores e eu ficava no canto mais sossegado do jardim porque ninguém se interessava por mim. Assim ninguém chegava perto de mim, logo estava sempre em paz e sossego no meu lugar.
Nas outras árvores as crianças brincavam, baloiçavam nos ramos, … Já eu, sentia-me só.
Um dia apareceu um rapaz que se sentou à minha sombra a desenhar o jardim e eu disse-lhe:
- Que estás aqui a fazer?
O rapaz disse:
- Eu vim aqui fazer um desenho do jardim. Gosto de estar aqui porque não há agitação, mas sim paz e sossego.
Naquele dia senti que finalmente tinha feito uma amizade...

                                                                                      João Bicho

 

domingo, 10 de novembro de 2013

As minhas memórias

 
 
 
 
 
 
As minhas memórias
Não posso apagar,
Já são tantas…
Que só me apetece recordar!
 
Elas são como
Bolas de neve,
Que cada vez
Parecem mais em chinês!
 
As minhas memórias
Ainda posso juntar
Por tanto vamos
Lá acabar!
 
                           Maria Carolina Castanho

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Borboletas…


 Era uma vez, num dia de primavera, duas meninas a conversar:
-Olha Lina, tantas flores!
-Pois é! E já reparaste nas cores daquela borboleta?
-Depressa, Ana! Ela está a fugir! Vamos atrás dela!
-Eu acho que é melhor ficarmos aqui, Lina!
-Não vamos demorar, agora despacha-te, quero ver para onde vai!
-Cuidado!!!
-Obrigada Ana, ia caindo!
-Corre, corre, corre Ana!
-OH, fugiu, agora vamos voltar.
-Não. Vamos esperar, talvez ela volte!
-Olha, ela está a ir para aquela árvore Ana. Depressa, vamos!!!
-Nós não chegamos lá, Lina!
-Oh! Que pena! Queria tanto ver mais de perto aquela borboleta!
-Não fiques triste Lina! Vamos lanchar e observar a natureza juntas!!!! 

                                           Leonor Travassos

Solidariedade


Ser solidário
é partilhar.
Devo ser amigo
e as minhas coisas emprestar!
Neste mundo há
pessoas  pobrezinhas,
devemos ajudá-las
para sermos amiguinhas!
Quando vejo alguém pobre,
vou ajudar,
dou-lhe comida e amizade
e a sua vida vou melhorar!

               Leonor Travassos

Só fazes disparates!


Numa cidade espacial, numa manhã de inverno, estava a bruxa malvada a preparar-se para partir com o gato assustado e o sapo falador numa viagem à Terra.
Eles iam lá para visitar a prima da bruxa malvada. Não estavam com muita vontade de ir, porque a bruxa endiabrada, a sua inimiga também lá ia estar. A bruxa endiabrada estava sempre a estragar tudo, não parava de fazer disparates e sempre que a bruxa malvada levava a sua mala com as poções mágicas, a endiabrada estragava as poções. A bruxa malvada também achava que quando a endiabrada se ria de um disparate o dia ficava mais feio.
O gato, o sapo e a bruxa demoraram três dias a chegar à Terra.
Quando chegaram, a bruxa endiabrada estava debaixo de água a explorar um barco naufragado. Claro que a bruxa malvada também quis explorar o navio, mas não era com a bruxa endiabrada, era com o sapo falador e com o gato assustado.
-Vai-te embora, endiabrada! Não te queremos aqui!
-Calma, desta vez não vou fazer disparates!
A bruxa malvada disse que ao primeiro disparate a bruxa endiabrada se ia embora.
Num abrir e fechar de olhos o barco ficou virado ao contrário.
-Abracadabra! Vai para a rua ou então para a Lua!
A bruxa endiabrada foi mesmo para a Lua! Passados quatro dias a explorar o barco naufragado e todos os tesouros dos piratas, a malvada começou a ficar com saudades dos disparates da endiabrada.
-Abracadabra! Vais voltar antes que eu te vá enfeitiçar!
A endiabrada apareceu e disse que em vez de serem inimigas podiam ser amigas!
- Concordo bruxa endiabrada, mas por favor tenta não fazer disparates!
-Ok, agora vamos sair deste barco naufragado e vamos viver juntas na Lua!
Elas tornaram-se amigas e foram despedir-se da Kely, a prima da bruxa malvada!
O gato assustado, o sapo falador e as bruxas fizeram uma bela e longa viagem até à Lua!
 
                                                                              Leonor Travassos