Numa aldeia havia um menino chamado João, mas todos o
tratavam por Joãozinho. Esse menino andava de um lado para o outro, ele rodava,
girava, saltava, aventurava-se, pregava partidas e finalmente uma coisa boa que
ele fazia era lavar a loiça.
O menino Joãozinho descobria muitos mistérios e um dia
disse aos seus amigos:
- Há um mistério por descobrir!
- Lá estás tu com os mistérios. – disse a mãe dele.
- Desculpe Sra. Andrelina, mas acho que o seu filho
tem razão. – disse a Mariana B..
- Ah! Então vamos ver se a Leonor T., a Carolina, o
Gonçalo e o Guilherme concordam com a opinião de vocês os dois. Todos
concordam? – perguntou a mãe.
- Ok, podes vir connosco, mas é só para teres a
certeza que há outro mistério. – disse o João.
De repente, apareceu a irmã do João, que se chamava
Ana Sofia, mas todos a tratavam por Ana ou Sofia. A Ana concordava com tudo o
que o João dizia, por isso é que às vezes levava uns belos ralhetes em conjunto
com o João.
- Olá meninos! – disse a Ana.
- Olá! – disseram todos, menos a mãe e o João porque
já a tinham visto ao longo do dia.
- Vamos à procura do mistério? – perguntou a Leonor T.,
já muito aborrecida com toda aquela conversa. - Já agora, se vamos, toca a
despachar.
Encontraram um labirinto de arbustos e todos ficaram
tontos por dar muitas voltas ao labirinto.
A seguir encontraram um cão furioso… para poderem
passar por ele, tinham que encontrar um osso, só que ele estava enterrado. Foi
uma trabalheira encontrar o osso! O pior é que a Mariana B. caiu para um
buraco, a Leonor T. foi parar dentro de uma poça de lama, a Carolina sujou-se
toda de terra, o Gonçalo esbarrou contra uma árvore e o João contra uma parede,
o Guilherme, feito tonto, trepou a uma árvore e, a seguir, caiu lá de cima. Por
fim a Ana ficou cheia de baba do cão, porque ela ia fazer-lhe uma festinha e
ele começou a lambê-la… porque ela lhe tinha dado o osso.
- Coitada de ti! – disse o João.
- Ah, ah, ah! Não teve piada nenhuma, vamos mas é
continuar.
- Chegaram a uma grande gruta e estava lá um cão gigante.
Ele só era mau porque ninguém lhe dava amor e carinho.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFYwcpk_fzOZQlip5AUlQakshQ5dF6N2b4KOzbxw0jqPuNKGDGRkkK7cOtskbSEMFDauE68SGnI__cVDXg1dZ9df0yIblayCP6ZrvL6RKGQqM17IVPj3Ez-nNUdeoeU8tc0M02XHcYxbU/s1600/cao.jpg)
Quando ela desceu de cima do cão, ele lambeu-a e, que
coisa triste que aconteceu, o cão sem querer meteu a Ana dentro da boca… mas
assim que ele a sentiu, deitou-a logo para fora da boca.
Assim eles conseguiram passar essa fase… mas quando
chegaram ao fim da gruta, viram muitos diamantes. Já sem obstáculos, o grupo
apanhou uma grande quantidade de diamantes e resolveram levá-los para a aldeia
onde viviam… mas eram tão pesados! E eis que o seu novo amigo cão gigante
resolveu ajudá-los: no seu dorso colocaram os diamantes e lá foram todos…
Deste modo todos na aldeia ficaram felizes.
Foi assim um final recompensador por todo o trabalho e
esforço deles.
Gabriela
Brito
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