quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Fantasminhas...

Marcador de livros -Trabalhinho realizado hoje, dia das bruxas... uma gracinha que gostamos muito de fazer...


Halloween 

Chegou o Halloween,
Vamos todos assustar,
Doçura ou travessura
Vamos arrepiar. 

Somos os fantasmas,
Somos assustadores,
Mas temos muito medo
Dos muitos caçadores!  

Vamos à rua voar
E sempre a gritar:
Buuh! Buuh! Buuh!
Vamos lá assustar.  

Tu vais saltar
Quando nos vires
E vamos esperar
Que tu te pires!

                            Mariana Barbas
 
A bruxa Lina

Conheço uma bruxa
Chamada Lina,
Que gosta muito
De comer gelatina! 

Ralha muito,
Pois é professora,
Só não manda os meninos
Varrer com a vassoura! 

No dia de Halloween
Apareceu mascarada,
Mas mais linda,
Do que já estava! 

Hoje uma menina
Tentou vir igual,
Ela ficou tão chateada
Que a pôs no curral! 

Hoje não veio
Vestida de bruxa,
Mas na cabeça
Trazia a sua cartuxa! 

Por fim foi para casa
E cozinhou,
Mas a sua varinha
Não faltou! 

      Maria Carolina Castanho

 
 

            Halloween

Neste dia há,
várias coisas de arrepiar!
Não paro de tremer,
não me consigo acalmar!
Se olho em redor,
vejo aranhas, fantasmas e feiticeiros
e, esses sim,
são mesmo matreiros!
Se pedirem para entrar,
estão todos convidados,
vão-se divertir,
mas vão ficar apavorados!
 
Leonor Travassos
 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A ESCOLA









Eu gosto muito da escola
Para poder aprender
Brincar com os meus amigos,
Divertir-me a valer.
Sou muito bom a matemática,
Com números para contar,
Faço bem as contas
De dividir e multiplicar.
Os professores são bons
E conseguem ensinar
Pois os alunos
Não podem falhar.

Os alunos a aprenderem
Com a professora a ensinar
É algo com o qual
Nunca se deve brincar.                                        

Eu e os meus amigos
À bola a jogar
E os outros meninos
Põem-se a olhar.

                          Gonçalo Gaio

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O génio

Num dia de sol
Eu fui passear
Vi uma tenda
E decidi entrar.

Lá estava escuro
Um génio apareceu
E também me disse
Que vinha do céu.

Tinha olhos azuis
E um chapéu encarnado
Ele é um mágico
E nunca é enganado

Voa tanto, ah, pois voa!
É um génio de encantar
E com os seus truques
Pasmado vais ficar.

Este génio te vai chamar
Para o teu futuro ler
Depois vai-te ditar
O que tu podes fazer.

Este génio serei eu
A feiticeira do dia
Este é o meu poder
Porque todos adoram magia!

                                                                        Mariana Barbas

A princesa do arco-íris

Era uma vez uma princesa chamada Sofia que mandava no arco-íris.
A Sofia tinha uma varinha com um diamante com todas as cores do arco-íris.
Um dia o diamante começou a ficar sem cores e ela foi à procura das suas amigas fadas. A Mariana, que era a fada do arco-íris, ajudou a Sofia. Também havia a fada do fogo, a da água, a da natureza, a da chuva...
A Mariana disse-lhe que para a varinha voltar a funcionar só tinha de tocar com ela no grande diamante do tesouro que se encontrava no fim do arco-íris. A fada também lhe disse que este arco-íris não era um arco-íris qualquer, era o que só aparecia uma vez por ano, no Vale Arco-Íris.
A Sofia passou pelo Vale dos Girassóis, pela Floresta das Lianas e chegou ao Vale do Arco-Íris.
Não viu lá o diamante nem o arco-íris. Procurou melhor e viu que estava a começar a aparecer a imagem do diamante. Ela pensou que aquilo indicava que finalmente o dia do arco-íris estava a chegar!
Ela esperou, esperou e esperou. Passados sete dias o diamante apareceu.
Ele era lindo e muito, muito brilhante. Como a Mariana disse, a Sofia tocou com a varinha no diamante e a sua varinha arco-íris voltou a ter as sete cores.
Ela fez muitos arco-íris e agradeceu à sua amiga, a fada Mariana.
Elas tornaram-se inseparáveis e sempre que a Sofia tinha um problema ia à procura das suas amigas fadinhas!

 
                                                                                         Leonor Travassos

Os Ogres


Há muitos, muitos anos, dois ogres tinham uma filha que ainda não tinha passado todos os testes de ogre.
Os testes eram três: derrubar uma casa de tijolos, rugir como um leão e cozinhar um humano.
Quando o pai dela lhe disse que a casa de tijolos já estava pronta para ser derrubada, ela foi o mais rápido que conseguiu.
Esperou que o pai dissesse que podia derrubar a casa. O pai disse:
- Vai derrubar a casa!
“Tuuuuuuuuummmm!!!”
- Muito bem, filha!! – disse o pai.
Só faltavam dois testes. A mãe disse:
- Está na hora de rugires.
A filha abriu a boca e saiu de lá um rugido:
- Rauuuuuuuuu!
            - Muito bem, filha!! – disse a mãe.
Faltava-lhe um teste, que era cozinhar um humano.
A menina ogre não queria cozinhar um humano. Andou, andou, até que encontrou um humano e lhe pediu ajuda. A menina ogre disse:
- Por favor, ajuda-me!
O humano assustou-se quando viu a menina ogre, mas depois acalmou-se.
Eles tiveram de preparar um plano que era: em vez de cozinhar o humano, cozinharem legumes.
Quando os pais da menina ogre provaram, gostaram muito do sabor. A menina contou-lhes que não era um humano e que eram legumes. Os pais da menina não se importaram.
A partir desse dia os ogres e os humanos passaram a ser amigos. Os ogres começaram a comer legumes em vez de humanos!
                                                              Mafalda da Luz Martins e Gabriela Brito

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Doce de alface com nozes


Ingredientes:

5 folhas de alface
500g de nozes picadas
4 ovos
100g de manteiga
250g de chocolate em pó

Preparação:

Misturar as gemas dos ovos com as nozes e a alface picada. Batem-se as claras em castelo. Derrete-se a manteiga com o chocolate em pó, num pequeno tacho, em lume brando no fogão. Depois junta-se ao chocolate o preparado da alface com as nozes e as claras, mexe-se tudo muito bem e vai para o frigorífico. Depois serve-se cada porção numa folha de alface.

Gabriela Brito

A viagem ao corpo humano


Era uma vez uma menina chamada Isabel, andava no 4º ano e estava na sala a ouvir o anúncio que a professora estava a fazer. A professora comunicou que iriam ter um teste no dia seguinte, de Estudo do Meio, sobre os ossos e os músculos.
A Isabel estava muito ansiosa para que chegasse o dia do teste. Ela estudou tanto, mas tanto, que só se deitou às 22h.
Quando se foi deitar disse à mãe que queria tirar boa nota.
Adormeceu e teve um sonho com o corpo humano. Teve um sonho em que estava num submarino a observar os ossos. Ela viu o crânio e disse:
- O crânio é um osso irregular, a clavícula é um osso chato ou plano.
Chegou ao sítio onde estavam os ossos da mão.
A Isabel disse:
- Como as falanges são tão magras… na ponta das falanges parece que são picos.
Foi até ao pé das falanges e tocou no piquinho, na ponta do dedo como dizia.
- Ah! – exclamou ela - Isto dói muito! Fui tão tonta em querer tocar ali. Vou mas é continuar a viagem.
Quando chegou ao pé do fémur disse:
- Como é longo esse osso! Gostava de ser deste tamanho para nunca mais me baterem. Oh! Não, é melhor não querer ser assim. Assim pareceria um gingante e eu não quero ser um! Vamos para mais um andar. É só uma expressão…
Chegou à parte dos músculos. Uau!!! Como os músculos eram grossos. Estava na parte da barriga da perna e disse:
- Este músculo chama-se gémeo e aquele ali em cima é o reto femoral. Na parte da barriga estão os abdominais, ali no braço está o bícep e ali no lugar da maminha está o pequeno peitoral e ainda o grande peitoral. Ali está o trapézio e mais ou menos acima está um músculo com um nome estranho que a professora disse que não era obrigatório saber.
- Filha acorda! - dizia mãe - Vais  chegar  atrasada  ao  teste  se  não  acordares  agora.
- Mãe, tive um sonho fantástico!
Quando a Isabel saiu da escola disse que tinha tido muito bom.

Gabriela Brito

O rei preguiçoso e rabugento, que só pensava em si



dois séculos, no distrito de Portalegre, existia um rei. Esse rei era muito preguiçoso e não se interessava pelo povo, estavam todos a passar fome e, para além disso, os criados tinham que lhe fazer tudo. Quem não lhe fizesse as vontades era mandado prender. Também era muito rabugento Os criados faziam-lhe tudo, mas ele resmungava sempre.
Um dia, estava ele a passear perto de uma fonte,quando apareceu um burro que estava muito cansado e cheio de golpes de lavrar, porque andava a trabalhar no campo. O burro sentou-se perto da fonte para beber água mas o rei não deixou e disse:
- Não permito que bebam água antes de mim!
Apareceu uma fada que disse:
- Rei... e se pensasses um bocadinho? Se estivesses no lugar do burro o que é que sentias?
A fada usou a sua magia para trocar de lugares o rei e o burro.
Chegou a noite e o burro, ou seja o rei, estava cheio de fome, e queria comer bitoque, mas em vez disso tinha que comer palha e dormir no estábulo. Um dia apareceu a dormir na cama do dono e ficou de castigo por causa disso.
Passaram-se dias e o rei estava farto de ser um burro. No palácio estava tudo uma confusão, porque o burro é que era o rei e não sabia pôr o reino em ordem.
Um dia, quando o rei estava a passar perto da fonte, também muito cansado de lavrar, o burro apareceu. O rei queria beber água, mas não podia porque não era o rei e ele mesmo tinha inventado uma lei que dizia que o povo podia beber água depois do rei.
Foi aí que o rei percebeu que a vida é difícil e que para conseguirmos as coisas é preciso trabalhar. Nesse momento a fada apareceu e voltou a pôr tudo como estava.
A partir desse momento o rei passou a ser muito generoso e até deu uma festa. 
 
                                                          João Guilherme Bicho